sábado, 8 de outubro de 2011

Sem as Nádegas Detidas

O medo da exposição, a omissão e, na linguagem (quase) popular, as “nádegas detidas” são características daqueles que têm medo de dizer o que pensam, medo de expor suas opiniões, mesmo que estas viessem a contribuir para o seu progresso pessoal, para o progresso de uma cidade, de um país ou do mundo...
Na sociedade em que nos encontramos são quase interceptáveis as verdades ocultas. Às vezes, nos deparamos até mesmo com mentiras sinceras! Acredite se quiser... 
Que bom seria se a transparência e a verdade substituíssem a omissão e a mentira... Seria como se tirássemos do jogo Zé-Perna-de-Pau e João-Todo-Duro e puséssemos em campo Ronaldinho Gaúcho e Neymar. Seriam vozes da honestidade (de poucos, porém muito honestos) flagelando as vozes – se é que as ouvimos – da inibição do desenvolvimento.
Mas quem dará o pontapé inicial para que isso aconteça? O povo. Isso mesmo! Ninguém seria mais adequado para fazer um Boletim de Ocorrência que alguém uma vez já roubado, espancado, estuprado ou coisas afins. Pois é... Neste mundo competitivo e de poucas oportunidades devemos estar atentos a tudo e ligados (a cabo) ao que acontece ao nosso redor.

Apoiando omissões públicas estamos contribuindo para o regresso. Em visão geral, estamos também contribuindo para o bom desempenho da corrupção. O medo de exposição pública não é maior que o medo de vivermos em condições precárias nem o de sermos tachados como otários, ou melhor, de que passemos mesmo a merecer tal título (por opção própria).

Ser sincero não faz mal a ninguém, basta saber dar sua opinião; ser omisso não é dever de ninguém, basta conhecer seus direitos; ser crítico não é ser carrasco de ninguém, basta olhar com criticidade coisas que nos prejudicam; dar notícia não é agradar ou desagradar ninguém, basta expor a verdade!
Afinal, a verdade todos veem! Se é positiva, parabéns! Se é negativa, consertem os erros do foco da notícia para que esta venha depois de forma que vos agrade....
                                                                                                               Prof. Vero Fernando



"Minha Vida é Tão Confusa Quanto a América Central. Por isso Não Me Acuse De Ser Irracional..."